GO-080 entre Goianésia e Barro Alto será recuperada com recursos da Taxa do Agro

Recursos da taxa do agro vão ser usados em melhorias de mais nove rodovias goianas, de acordo com ordem de serviço aprovada na segunda-feira (26) em reunião do Conselho Gestor do Fundeinfra, fundo criado para administração do dinheiro.

As obras escolhidas foram as restaurações da GO-080 e da GO-040, e a GO-319, próxima a Quirinópolis. Outras seis propostas estão em fase de estudos.

Vão ter início imediato as restaurações de 42,2 quilômetros da GO-080, de Barro Alto a Goianésia, e de 43 quilômetros da GO-040, de Bom Jesus ao distrito de São Domingos.

A pavimentação de 35 quilômetros da GO-319, de Castelândia a Denislópolis, distrito de Quirinópolis, está em análise técnica pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). A obra deve facilitar o deslocamento de produtos do Sul goiano ao Sudoeste brasileiro.

Todas as três são obras que beneficiam o setor produtivo, demonstrando aderência e afinidade com o Fundeinfra”, afirmou o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales.

Na ocasião, também foi aprovada a contratação de estudos de viabilidade técnica para projetos em mais outras seis rodovias goianas, na região Sudoeste. Os projetos são para a pavimentação da GO-341, entre o trevo da GO-465 até a BR-158, da GO 194, do trevo do rio Matrinchã até Ponte Branca, GO-461, entre o trevo do rio Matrinchã até GO-221 e de Mineiros à divisa com MT.

GO-050, entre Palmeiras de Goiás e Palminópolis, e para a duplicação da GO-174, no trevo da GO-210, sentido BR-060 custo total dos investimentos com os recursos do fundo deve ficar em torno de R$ 416 milhões, segundo o governo de Goiás.

Demandas

As obras foram pedidos da Organização das Cooperativas do Brasil – Goiás (OCB Goiás) que informou ter consultado cooperativas sobre demandas prioritárias.

O secretário de infraestrutura de Goiás declarou que a intenção da pasta é interferir o mínimo na escolha dos locais das melhorias que deve ser feita com base no diálogo com o setor produtivo.

Taxa do agro

O tributo começou a valer em janeiro de 2023 e em seu primeiro recolhimento, no mês de fevereiro, arrecadou R$ 217 milhões, segundo a Secretaria de Estado da Economia. Essa quantia atingiu R$ 510 milhões até o dia 24 de maio.

A cobrança é feita em operações com cana-de-açúcar, milho, soja, carne resfriada e congelada, miúdos comestíveis de gado bovino e bufalino, amianto, ferroliga, minério de cobre e ouro. O porcentual varia entre 0,5% e 1,65% e deve ser pago pelos contribuintes que optaram por utilizar benefícios fiscais concedidos pelo estado.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui